Indefinição da Justiça e rito da Câmara que cassou mandato do prefeito com facilidade extrema ferem segurança jurídica

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CrespoRosaViceProvocado por uma ouvinte no programa Flash News da rádio Ipanema (FM 91,1Mhz) na tarde hoje, quando falava dentro da coluna O Deda Questão, sobre se não seria o caso do prefeito Crespo aceitar a cassação uma vez que ele perdeu apoio e popularidade, afirmei que isso me preocupa. Vejo que a sociedade não pode ter dúvida sobre o cumprimento das regras jurídicas e lei. E Crespo foi cassado porque as pessoas não gostam dele. É raro encontrar alguém saber sobre o que ele foi julgado. E que prefeito ruim, impopular, chato, briguento… deve ser tirado no voto no período de eleição. Vejo, sim, necessidade da Justiça ser ágil e não se sabe quando ela vai se pronunciar (leia nota anterior) para colocar um ponto final neste processo.

Bom, encerrado o jornal, recebi a seguinte mensagem de pessoa ligada à justiça e que por razões óbvias entendo que deva ser preservada: “Caro Deda, boa noite! Ouvi o seu programa de hoje à tarde. Parabéns! Excelente análise. Concordo com o seus argumentos. É preocupante em uma democracia o afastamento do detentor do mandato público por uma conjuntura momentânea desfavorável. Vamos aguardar os desdobramentos no Judiciário. Abraço. Boa noite!”

Diante disso, externei minha alegria: “Obrigado querido. Puxa, prezo muito você e essa observação me dá ânimo de seguir no trabalho. Muito obrigado”.

E ele concluiu: “Você está falando o que está faltando coragem para outros falarem. O Crespo está errado em muita coisa, mas é muito preocupante a forma como foi afastado. Abraços”.

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