O pré-candidato à presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, esteve em Sorocaba na manhã de hoje para participar de um debate dentro do câmpus Sorocaba da UFSCar organizado pelos Centro Acadêmico dos estudantes de Economia, mas antes ele concedeu entrevista ao vivo ao Jornal da Ipanema, nos estúdios da Rádio Ipanema 91,1 FM, dentro do espaço “O Deda Questão”.
Ciro Gomes é o primeiro pré-candidato a visitar Sorocaba e todos os outros pré-candidatos ou candidatos (após as convenções partidárias) receberão o mesmo convite e terão o mesmo espaço concedido a Ciro. O objetivo da coluna e da emissora é proporcionar ao sorocabano o máximo de informação para que ele tome a decisão mais importante de sua vida, que é a escolha do próximo presidente da república, tendo em vista a crise ética e moral que mergulharam o país na sua pior crise financeira, mas também, de confiança.
Ciro Gomes disse que é “candidato, pois quero entrar para a história como o brasileiro que ajudou o povo”. Ele citou que dos seus 60 anos de idade, 38 deles foram na vida pública como deputado, prefeito, governador, ministro e que nunca teve condenação. Lembrou que 77 escolas públicas do Ceará estão entre as melhores do Brasil em dados oficiais e enfatizou que sabe com quem compor para que haja governabilidade. Fez uma análise lúcida sobrea história recente do Brasil e pediu que o general das Forças Armadas, que no final de semana ao jornal Folha de S.Paulo, disse que o exército est´[a pronto para intervir no Brasil, se limitar a sua função, porém reconheceu que a indignação do general é a mesma dos brasileiros de bem.
Num tom de bastante espontaneidade, Ciro Gomes chamou os políticos corruptos de filhos da puta (sic), acusou Michel Temer de ‘chefe de quadrilha’ há dez anos e não agora, como o acusa a Procuradoria Geral da República, assim como chamou Eduardo Cunha de corrupto e que foi processado há uma década por eles e não deu em nada porque ele sabe o que está falando: “É muito duro com minha experiência ficar chamando ladrão de vossa excelência”. Ao falar de Palocci, que na visão dele muda a narrativa das acusações em torno de Lula, uma vez que não é um adversário que acusa o candidato do PT, mas um aliado que foi braço direito, disse que “odeia dedo-duro”.