No Dia Mundial Sem Carro prefeita deixa sua casa a pé e caminha até o Paço Municipal. Prefiro quem corre o risco de ser julgado por sua atitude, como essa de Jaqueline, do que quem se omite em datas como essa. Que prevaleça o bom senso

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JaqueApeNo Dia Mundial sem Carro – data internacional celebrada dia 22 de setembro com o objetivo estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel – a prefeita Jaqueline Coutinho deixou sua casa a pé na manhã de hoje (condomínio Ibiti do Paço) e caminhou cercada por três assessoras por aproximadamente três quilômetros até o Paço Municipal, onde tomou banho e trocou de roupa. Ela usou a camisa do São Bento, ou seja, além de promover a reflexão sobre o dia sem carro, também estimulou o sorocabano para o principal jogo da história de 104 anos do São Bento, que acontece domingo que vem às 19h no CIC quando até com uma derrota de 1 gol de diferença o time sorocabano irá para a série B do Brasileirão em 2018, ou seja, estará entre os 40 melhores time do Brasil.

O Dia Mundial sem Carro (em inglês: World Car Free Day) tem como objetivo estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, além de propor às pessoas que dirigem todos os dias que revejam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto. Ele foi criado pelo movimento “Sem Carro” e tem como fundamento que as pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover pela cidade sem usar o automóvel e que há vida além do para-brisa.

No Dia Mundial sem Carro de 2015, o então prefeito de Sorocaba, Antônio Carlos Pannunzio, deixou sem carro em casa e pedalou, em sua própria bicicleta, por cerca de 8 quilômetros, até o Paço Municipal.

Os amigos gostam dessas atitudes dos políticos, os inimigos criticam e chamam de marketing ou demagogia. Mas ainda prefiro que o prefeito de Sorocaba, seja ele quem for, enfrente essa análise do cidadão do que se omita. Com bom senso, o prefeito deve mostrar a cara. Com exagero, cai no ridículo, como é o caso do prefeito de São Paulo, João Dória Jr, que já andou de cadeira de rodas, se vestiu de gari e fez dezenas outras ações marqueteiras que, sinceramente, parei de acompanhar.

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