O jornalista Oliveira Júnior – âncora do Jornal da Cacique, que é apresentado toda manhã na rádio Cacique AM de Sorocaba – foi enviado especial das emissoras Rádio Cacique FM e Cacique AM (essa afiliada Rede Bandeirantes de Rádio) e transmitiu direto de Brasília a cerimônia de posse do presidente Jair Bolsonaro na última terça-feira. Oliveira Júnior esteve entre os 500 jornalistas do Brasil e do mundo credenciados para essa cobertura. Para Oliveira Júnior, fazer essa cobertura, “significa valorizar o potencial da imprensa de Sorocaba e Região, e seus respectivos profissionais, no debate diário dos importantes temas políticos do Brasil”.
O jornalista Reinaldo Galhardo, que depois de passagem por vários veículos de comunicação de Sorocaba está de volta ao jornal Cruzeiro do Sul, não teve a mesma felicidade do colega Oliveira Júnior. Ele viajou a Brasília para fazer a cobertura de posse de Bolsonaro sem ter feito seu prévio cadastramento para ter acesso aos locais designados para a imprensa presente ao evento. E, sem credencial, foi barrado.
Ele usou sua página pessoal no Facebook primeiramente para expor a dificuldade que estava encontrando para fazer o seu trabalho: “Para ter acesso na área da Esplanada dos Ministérios tivemos que gastar com vendedores ambulantes R$ 50,00 na compra do kit-Bolsonaro, ou seja,camiseta com o seu nome e bandeira do Brasil. Com esse “disfarce” policiais militares liberaram a nossa entrada como “povo”. Eles cumpriam ordens do cerimonial do Palácio do Planalto que dificultou o trabalho de jornalistas de todo o Brasil, inclusive da SNews (sua página de jornalismo) e jornal Cruzeiro do Sul para o qual também realizamos esta cobertura”.
Numa outra postagem, Galhardo avalia o ocorrido: “Posse de Jair Bolsonaro entra para a história política como primeiro evento oficial que restringiu o trabalho de jornalistas”.