Monitoramento do PIB para o 2º trimestre de 2017 aponta o fim da recessão que se acumula desde o 2º trimestre de 2014, ou seja, há 13 trimestres. Informação é de professor sorocabano

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FlavianoO professor Flaviano Agostinho de Lima,, doutorando em Economia pela FGV-SP, mestre em Economia Política pela PUC, advogado graduado pela Fadi; economista graduado pela PUC; especialista em Mediação, Arbitragem Extrajudicial, Economia Rural, Análise de Projeto Agro-Pecuário, Perícias Cíveis e Avaliação Patrimonial revelou hoje o que ele mesmo classifica de informação relevante: Monitoramento do PIB para o 2º trimestre de 2017 aponta o fim da recessão que vem se acumulando desde o 2º trimestre de 2014, ou seja, há 13 trimestres. Até então, a maior recessão havia sido a de 1989 a 1992 e que durou 11 trimestres (sem contar a de 1929-1930). Até que enfim uma boa notícia, comemora o professor sorocabano que foi secretário da Habitação e da Educação na Prefeitura de Sorocaba ao longo do governo Pannunzio.

O monitoramento do PIB (Produto Interno Bruto) da FGV (Fundação Getúlio Vargas) aponta em julho crescimento de 0,1% quando comparado a junho; e, no trimestre móvel maio-jun-jul crescimento de 0,6% contra o trimestre fev-mar-abr. Na comparação interanual, o PIB do mês de julho apresentou crescimento de 1,3%, enquanto que no trimestre móvel findo em julho o crescimento foi de 1,1%. Estas taxas apontam claramente para o fim da recessão, explica Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV-RJ.

Os destaques foram os desempenhos positivos da agropecuária (+11,7%), extrativa mineral (+4,5%), indústria de transformação (+1,6%, primeiro resultado positivo desde o primeiro trimestre de 2014), comércio (+3%), transportes (+2,4%), e outros serviços (+1,5%). O agregado de serviços também aparece como destaque positivo com crescimento de +0,7% após trinta meses consecutivos de quedas, nesta comparação. A construção apresenta ainda significativa retração (-6,8%). Na taxa mensal, o PIB apresentou crescimento de 1,3% no mês de julho, sendo esta a terceira taxa positiva consecutiva.

Outro ponto positivo diz respeito ao consumo das famílias que apresentou crescimento de 1,9% no trimestre móvel mai-jun-jul, comparativamente ao mesmo trimestre em 2016; esta é a segunda variação positiva do componente após registrar 28 trimestres móveis consecutivos de queda. No trimestre, o consumo de bens não duráveis cresceu 1%, o de semiduráveis 8,6% e o consumo de duráveis registrou crescimento de 7,7%. A menor taxa foi a de serviços (+0,2%) que cresceu após 26 trimestres móveis consecutivos de queda.

A exportação apresentou crescimento de 5,7% no trimestre móvel mai-jun-jul, comparativamente ao mesmo trimestre em 2016. O destaque positivo se deve ao desempenho da exportação dos produtos da agropecuária (+8,1%) e da extrativa mineral (+31,4%). Enquanto a importação caiu 1,8% no trimestre comparativamente ao mesmo trimestre em 2016. Chama a atenção o desempenho negativo dos bens de capital (-43,8%) e o desempenho positivo de bens de consumo semiduráveis (+53,8%). São ainda destaques a importação de bens Intermediários (+10,9%) e bens de consumo não duráveis (10,1%).

Em termos monetários, o PIB acumulado em 2017 até o mês de julho, em valores correntes, alcançou a cifra aproximada de 3 trilhões, 778 bilhões, 224 milhões de Reais.

FOTO: Professor Flaviano é consultor e na administração do prefeito Pannunzio ocupou duas pastas

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