Nem vereadores e nem Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sorocaba sabem quanto a prefeitura reservou para reajuste salarial no Orçamento 2018, já aprovado em 1ª discussão

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PrefeitoSalatielO Projeto de Lei nº 260/2017, de autoria do Executivo, que estima a receita e fixa a despesa do município de Sorocaba para o exercício de 2018 (Lei Orçamentária Anual – LOA), foi aprovado em primeira discussão na manhã de terça-feira passada. Estão estimadas como receita total para o próximo ano R$ 3,185 bilhões, dos quais, R$ 2,691 bilhões são relativos ao orçamento fiscal e R$ 494 milhões referentes à seguridade social. Há indicativos com previsão de entrada e saída de dinheiro para cada uma das pastas. Mesmo assim, apesar de todas audiências públicas sobre o tema, nem vereadores e nem Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sorocaba sabem dizer quanto está reservado para o reajuste salarial dos servidores.

Isso ficou bastante claro hoje quando o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sorocaba, Salatiel Hergesel, usou a Tribuna Popular durante a sessão ordinária da Câmara Municipal para falar do reajuste salarial dos servidores públicos municipais.

A vereadora Iara Bernardi indagou o presidente do sindicato se havia um estudo do orçamento 2018, já aprovado em 1ª discussão, importante lembrar, se há previsão de recursos para este reajuste, e ele foi claro: “não sabemos quanto tem para o próximo ano”.

O sindicalista soube informar que em 2016 foi destinado 7,9% para folha de pagamento deste ano, mas que “esse percentual não foi cumprido”.

Diante da gravidade econômica do país como um todo, mesmo sem um local no Orçamento 2018 aprovado apontando se haverá recurso para o reajuste dos funcionários, fica evidente que a reposição da inflação dos últimos 3 anos, como deseja o sindicato, dificilmente vai acontecer por uma única razão e ela própria apontada por Salatiel em seu pronunciamento  de hoje: “cada 1% de reajuste representa 9 milhões de reais ao ano. Isso significa que, para o ano que vem, só para reposição inflacionária, que são 12% acumulados nos últimos três anos, o governo terá de investir R$ 110 milhões”. Não existem R$ 110 milhões “escondidos” no orçamento 2018.

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