Passagem da Tocha Olímpica por Sorocaba teve custo de R$ 12 mil aos cofres públicos. Valor infinitamente inferior aos R$ 200 mil divulgados por algumas prefeituras

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O evento da passagem da Tocha Olímpica em Sorocaba não teve nenhum problema (como era o objetivo de pessoas que manifestaram o interesse de apagar a chama do marco maior dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro) ao longo do trajeto, de 12,4 quilômetros, graças ao forte esquema de segurança montado pela Polícia Militar que contou com 400 policiais e 110 viaturas, além de Guardas civis e agentes da Urbes-Trânsito e Transportes que fizeram o cordão de proteção da passagem da tocha. Entre banheiro químico e gradil do palco da final do evento, a Prefeitura gastou R$ 12 mil, valor infinitamente menor do que os R$ 200 mil divulgados por algumas cidades, como Ipatinga (MG), que recusou o evento da passagem da tocha para não desembolsar este valor. Em Sorocaba, o custo alto (principalmente dos transporte da tocha) foi arcado por um dos patrocinadores máster da Olimpíada do Rio, a Coca-Cola, lembrando que aqui está sediada a Sorocaba Refrescos, uma das principais fábricas do refrigerante da América Latina. Ao longo do trajeto, pequenos grupos portavam cartazes com os dizeres “Fora Temer”, o que demonstra um descompasso entre o momento da decisão da vinda da Olimpíada para o Brasil e quem está no comando do país neste momento de grave crise econômica.

O saldo do evento, foi a emoção dos condutores (66 no total que se revezavam a cada 200 metros) em especial de Toniquinho Fonseca (101 anos), as irmãs Vânia e Vanira (jogadoras da Olimpíada de Barcelona em 1992), Ricardo Perez (do Bicicross), Paraná (jogador da seleção brasileira de 1966) entre vários outros.

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