O prefeito Crespo leu e releu o documento da Operação Prato Feito, a ação conjunta do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União, em 30 cidades paulistas, entre elas Sorocaba, e não vê nada que o incrimine. Ao contrário, para o prefeito, ele teve o seu nome usado por bandido e o documento apenas comprova isso. Diante disso, ele manteve a sua agenda. Logo cedo reuniu-se com o arcebispo Dom Júlio Akamine e uma grupo de padres onde falou sobre o Plano de Reestruturação da Saúde; recebeu o governador Márcio França em seu gabinete; foi ao anúncio do Consórcio BRT à imprensa sobre a criação de um Prêmio Jornalístico de Mobilidade para Sorocaba; e inaugurou o Posto de Atendimento Médico nos Terminais de Ônibus de Sorocaba, um compromisso que havia assumido e cumpriu com o presidente da Câmara, vereador Rodrigo Manga. No final da tarde, a Secretaria de Comunicação e Eventos, emitiu a seguinte Nota oficial – “O prefeito José Crespo não se manifestará sobre o inquérito da Polícia Federal a respeito das licitações de merenda escolar em todo o Brasil, já que a investigação ainda não foi concluída, mas ressalta que prestará toda ajuda na apuração dos fatos. Enquanto esteve nos cargos de deputado estadual e vereador da cidade de Sorocaba, Crespo foi um dos legisladores que mais cobrou a transparência e a fiscalização de contratos”.

Prefeito de Sorocaba mantém agenda, diz que não deve nada e que prestará toda a ajuda necessária para apuração dos fatos
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