O prefeito Pannunzio, durante a coluna O Deda Questão no Jornal da Ipanema (FM 91,1Mhz) na manhã de hoje (08/06), defendeu a legitimidade do início da implantação do BRT (sistema de transporte público com vias para a travessia rápida do ônibus) em Sorocaba mesmo sendo sabido que não será possível terminá-lo em seu governo. Afirmei que é óbvia a legalidade do início da obra, mas questionei se havia legitimidade uma vez que começam a surgir contestações sobre o fato do BRT ser a melhor opção para o transporte público de massa em Sorocaba.
O prefeito explicou que este projeto tem a chancela da sociedade uma vez que foi uma de suas bandeiras de campanha em 2012 (ou seja, se não quisesse o BRT o sorocabano teria votado em outro candidato) e a implantação do BRT nunca foi contestada nas audiências públicas sobre a sua implementação. Depois de editais cancelados, realinhados e colocados ao mercado, o BRT chamou a atenção de um único consórcio que passou por todos os passos do edital. O próximo deles é assinatura do contrato entre as partes (Prefeitura e Caixa Econômica federal) o que deve acontecer até agosto. Se não houver problemas (tipo alguma contestação judicial) as obras devem ter início no final de setembro e começo de outubro. A previsão inicial é que a construção do trecho inicial do BRT leve um ano e meio.
Sorocaba obteve um financiamento de aproximadamente R$ 133,9 milhões do Governo Federal, por meio do programa Pró-Transporte – Mobilidade Médias Cidades, do Ministério das Cidades, obtidos por seleção do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Com os recursos, a Prefeitura vai implantar as duas primeiras linhas do BRT – Ônibus Rápido, a Norte-Sul e a Leste-Oeste. O estudo preliminar da Urbes prevê a implantação de 35 quilômetros, para a circulação do BRT dentro de quatro principais corredores da cidade.
Na foto, está o engenheiro Renato Gianolla durante audiência que debateu a implantação do BRT.