O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP) suspendeu a licitação internacional (Nº 020/2015) para a implantação e operação do sistema de ônibus rápido, o Bus Rapid Transit (BRT), em Sorocaba que seria realizada terça-feira com a entrega dos envelopes de habilitação e preço, tem custo estimado em R$ 2,3 bilhões. As três representações, formuladas pelo vereador Marinho Marte (PPS), pela empresa Jundiá e pelo advogado Luís Daniel Pelegrine, foram acatadas pelo conselheiro Dimas Ramalho que entendeu que o certame está restritivo e poderia cercear a participação de empresas diante das inúmeras exigências apresentadas no edital. O TCE também acatou trecho de uma das representações que apontou que as irregularidades e falhas no edital podem macular os princípios de igualdade (isonomia) e legalidade, devido aos inúmeros requisitos de qualificação técnica obrigatórios na concorrência pública.
O TCE tinha deu prazo de cinco dias para que a Prefeitura de Sorocaba apresente suas alegações e esclarecimentos dos apontamentos feitos nas representações, mas o prefeito Pannunzio entendeu que deveria pessoalmente explicar ao conselheiro Dimas Ramalho os pontos vistos como conflituosos. Ainda não existe uma decisão sobre a sequência dessa licitação. Temporariamente essa licitação está suspensa.
Em tempo, Dimas Ramalho antes de tomar posse como conselheiro do TCE foi deputado federal na mesma legislatura em que o prefeito Pannunzio também foi deputado. Eles têm amizade. E quando foi deputado Dimas Ramalho era do PPS mesmo partido do vereador Marinho Marte que é um dos que questionam o edital do BRT.
Prefeito Pannunzio viaja a São Paulo para pessoalmente conversar com conselheiro do TCE sobre o processo licitatório para a contratação do BRT em Sorocaba. Os dois (prefeito e conselheiro) foram deputados na mesma legislatura. Na época conselheiro pertencia ao partido do qual faz parte hoje o vereador que contesta o edital do BRT
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