Vice-prefeita volta a usar rede social para se manifestar e como da outra vez a imprecisão de sua mensagem deixa no ar que ao invés de uma reflexão, que é o que ela diz que é seu texto, ela seja um desabafo. E ai a pergunta é contra quem? Insisti, mas ela não disse. Qual sua opinião sobre essas manifestações da vice-prefeita?

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Edith Di Giorgi publicou poema O Muro de autoria de sua mãe em sua página de Facebook e eu interpretei que ele poderia ser um recado. Restava saber a quem. Em conversa comigo ela admitiu que poderia ser um recado, sim, mas incocientemente. Sua declaração teve desdobramentos. O prefeito Pannunzio falou a respeito na coluna O Deda Questão na rádio Ipanema (FM 91,1Mhz), a própria Edith esteve no programa e também esclareceu. Mas a verdade é que o presidente da Câmara, Gervino Cláudio Gonçalves, ao se referir ao seu vice, vereador Carlos Leite, usou a expressão “não sabia que tinha uma Edith aqui comigo” numa referência a postagem que fiz do poema da vice-prefeita. Diante disso, já estava claro, mas agora ficou mais ainda, a vice-prefeita sabe que quando ela se manifesta, cria um fato. Veja o que a vice-prefeita postou na manhàde terça-feira e, em seguida, o diálogo que ela estabeleceu comigo a respeito dessa postagem:
EDITH: Hoje fico avaliando até pra postar uma poesia,pois pode ser objeto de interpretações estapafúrdias e/ou mal intencionadas.Fico a pensar se vale a pena o caminho que escolhi,e entendo porque tanta gente boa e capaz ,que poderia contribuir muito,não entra no mundo político.Gosto muito do que faço,de pensar e executar políticas públicas que possam contribuir para a melhoria da vida das pessoas e para o bem estar social,mas infelizmente não sei se vale a pena o preço que se paga por isto.Sempre me surpreendo com a mesquinhez de alguns e não consigo aceitar esta forma de disputa de poder.Posso até ser ingênua,mas sempre espero o melhor das outras pessoas,dado que me esforço pra dar o meu melhor,e fico muito decepcionada com atitudes que demonstram uma mediocridade e uma enorme falta de generosidade.Realmente não sei se vale a pena!
EU – Olá. Olha eu de novo. E esse post? Que mesquinhez é essa? Quem é o mesquinho? De qual disputa de poder vc fala? Como já falamos, vc tá num cargo importante e tudo o que você diz importa. Obrigado pela compreensão. Abraço
EDITH – Quem quiser que vista a carapuça. É sobre uma maneira de se fazer política
EU – Kkkkkkkkkkkk. Mas é secretário, é no partido?
EDITH – Nada a declarar
EU – Mas o que aconteceu que te levou a essa manifestação?
EDITH – É apenas uma reflexão sobre o que tenho visto desde que assumi um cargo de maior visibilidade. Acho que é uma maneira de se fazer política que afasta as pessoas deste mundo e que faz com que a avaLiação dos políticos, de maneira geral, seja negativa. Acho lamentável,e apesar de estar falando de mim,acho que um “modux operandi” habitual, que acontece corriqueiramente no mundo político.
EU – Entendi. Mas vc também tem a compreensão que um pronunciamento seu não é só uma reflexão. Reflexões se fazem quando se está de quarentena e vc tá na ativa como vice e secretária. Obviamente que existe algo nesse desabafo que é o que me parece ser o que você escreveu. O que me diz?
EDITH – Nada, em especial, realmente um momento de reflexão,e acho importante colocar em discussão uma forma de disputa de poder habitual que me parece mesquinha.Falo em primeira pessoa pois acho que é uma forma de fazer as pessoas lerem e pensarem sobre isto,mas é muito mais que pessoal
EU – Valeu. Obrigado. Abraço. Sua sinceridade vai ajudar no seu propósito.
PS – Na foto, de sábado passado, estão Edith com o microfone na mão no palanque improvisado para as lideranças do partido na 3º Feijoada Tucana de Sorocaba, além de Maria Lúcia (deputada estadual e presidente do diretório municipla do PSDB); Luiz Salmeron (presidente da Juventude Tucana); prefeito Pannunzio e o deputado Vitor Lippi

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