Que choveu muito, todo mundo viu. O acumulado de três dias chegou a 127 mm enquanto a previsão de chuvas para o todo o mês de março era de 145 mm para Sorocaba. Mas o que mais chamou a atenção nas entrevistas ao vivo no Jornal da Ipanema (FM 91,1Mhz) hoje cedo (11/03) do secretário de Governo e Segurança Comunitária João Leandro da Costa Filho, do diretor-geral do Saae, Rodrigo Maldonado e do chefe da Defesa Civil, coronel Roberto Montgomery é a afirmação dos três de que o volume de água que desceu o rio Sorocaba e causaou estragos nas avenidas Dom Aguirre e nos bairros Parque Manchester, Vitoria Regia, Vila Rica, Vila Assis, Mineirão e no Maria do Carmo se originou da abertura das comportas da represa de Itupararanga (principal manancial de abastecimento de água de Sorocaba e região). A represa é particular, pertence a empresa CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), mas mantém toda logística associada à Defesa Civil do Estado e municipais. Diante do volume de água e por segurança para impedir o rompimento da barragem, se faz necessário abrir as comportas para escoar água. Há anos não se tinha notícia dessa necessidade.
A tragédia que os moradores de Francisco Moratto e Franco da Rocha, na Grande São Paulo, estão vivendo ocorreu porque as comportas da represa daquela região do Estado também foram abertas por necessidade de segurança.