Os vereadores devem votar nesta quinta o Projeto de Lei nº 126/2015, de Irineu Toledo (PRB), que proíbe a utilização dos banheiros das escolas do ensino fundamental, públicas ou privadas, situadas no município, com base na chamada “identidade de gênero”. A norma – que, caso aprovada, irá valer também para vestiários e demais espaços segregados das escolas municipais – visa fazer frente à Resolução nº 12, de 16 de janeiro de 2015, do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoções dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que recomenda que um transexual masculino, por exemplo, faça uso do banheiro das meninas nas escolas. O projeto expôs (pelas manifestações no Face e no portal de Voz da rádio Ipanema) o quanto este tema (gênero sexual e homossexualismo) incômoda parcela expressiva da sociedade.
Pincei esta frase, de Júnior Rocco, para explicar o que uma parte do sorocabano pensa: “Pensar que crianças, impingidas a utilizarem a aceitar e dividir banheiros com outras, de sexo biológico distinto, isto nas escolas, é no mínimo pretender incutir como normal situação que de fato, na atualidade, não o é.”
E pincei esta outra, de Luciano Frontelle (que está na foto), para demonstrar o quanto esse medo irrita quem já teve uma compreensão de que a questão de gênero é uma realidade e precisa ser enfrentada: “Sabe em que tempo essa lógica de racicíonio era usada também? Na da segregação racial. Esse mesmo discurso de medo “o que será das nossas pobres crianças, serão obrigadas a dividir o banheiro com uma pessoa de cor?(sic)” Esses argumentos beiram o absurdo da intolerância e das hipóteses sem fundamento algum.”