Os vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) estavam no recesso de julho quando o promotor de Justiça Jorge Alberto de Oliveira Marum, do Ministério Público de Sorocaba, recebeu o relatório de mais de um ano de trabalho deles apontando as deficiências na rede de saúde pública entre 2013 e 2015. Na ocasião, Marum afirma que os vereadores estariam tentando se utilizar da Promotoria como “instrumento de vendetas políticas e palanque eleitoreiro”. Os vereadores, então, afirmaram que esperariam a volta aos trabalhos, o que aconteceu há três semanas, para decidir o que fariam e na terça-feira (25) passada protocolaram junto à corregedoria-geral do Ministério Público uma reclamação disciplinar contra o promotor de Justiça Marum. Os parlamentares se sentiram ofendidos com a resposta de Marum. Mas a CPI se frustou ao conseguir apenas a assinatura de sete membros do Legislativo para esta reclamação. A base de apoio do prefeito Pannunzio se recusou a assinar. Não é preciso dizer que da tribuna, os vereadores do PT, DEM e PPS desencaram o promotor. É esperar para ver agora se a corregedoria vai puxar a orelha do promotor.
Promotor acusa vereadores de fazer de CPI palanque eleitoral e recebe o troco em plenário
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