Pessoas que desejam o impeachment da presidente Dilma compartilham desde o ano passado a convocação para quem todos que tem o mesmo pensamento compareçam às ruas no próximo dia 13 de março. A idéia é repetir manifestações do ano passado onde milhares de pessoas (a de maior sucesso em Srocaba teve quase 20 mil pessoas) sairam às ruas de todo o Brasil. A maior de todas na capital paulista, na avenida Paulista.
Desde que foi anunciada a condução à força de Lula para depor na Polícia Federal, membros da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Movimentos Sociais estão convocando os que desejam que Dilma compete seu mandato a ir para as ruas, nos mesmos locais onde haverá manifestação contrária, para manifestar pela permanência da presidente. É a tática olho por olho, dente por dente: “Não vai ter golpe, vai ter luta”.
Se fosse só isso!
Uma mostra do que pode acontecer dia 13 houve em frente a casa de Lula em São Bernardo e no Aeroporto de Congonhas, onde Lula prestou depoimento: brigas e xingamentos.
Logo do anúncio da vitória de Dilma, ainda em 2014, chamei a atenção para o clima de ódio, intolerância e de meu medo de uma guerra civil. O país dividido nas urnas também se manifesta nas redes sociais e agora nas ruas.
A primeira morte vai criar um clima para maior intolerância ainda.