Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e técnicos da distribuidora Naturgy estiveram no posto de combustível do hipermercado Extra, em Santa Rosália, que registrou a explosão de um veículo na tarde de domingo passado no momento em que ocorria o abastecimento na bomba de GNV (Gás Natural Veicular).
Análise preliminar, dos peritos da polícia científica e da empresa distribuidora, indica que haviam dois cilindros no veículo que explodiu: um de GNV e outro de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo ou o popularmente conhecido gás de cozinha). O GNV é permitido em veículos adaptados a ele; o GLP é irregular, não apropriado para carros e proibido em veículos.
O termo gambiarra (adaptar um veículo para ser movido a GLP) chegou a ser usado para explicar a explosão. Após análises se terá certeza se o que explodiu foi cilindro permitido pela legislação ou o improvisado pelo dono do veículo.
Deseja-se, apenas, que diante do susto (poderia ter ocorrido uma tragédia com a morte da frentista, por exemplo, que foi arremessada a três metros de onde ela estava) a lição sobre a necessidade de respeitar os termos técnicos da lei seja cumprida. Especialmente àqueles que mais estão se sacrificando diante do aumento exagerado do preço da gasolina e etanol no último anos e num momento de desespero “pensam” que seria uma boa improvisar o gás de cozinha no próprio carro.
Um carro irregular em seus quesitos de segurança não coloca em risco a vida apenas do seu dono ou das pessoas que ele conduz no veículo, mas de terceiros também. E a jovem arremessada com explosão é testemunha viva disso.