Segundo a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Sorocaba, ação da Operação Prato Feito no Paço Municipal “teve clima de colaboração e não foi de fiscalização do japonês da federal”

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O documento da Operação Prato Feito, a ação conjunta do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União, em 30 cidades paulistas, entre elas Sorocaba, rende as mais diferentes interpretações e manifestações.
O fato é que estão apontados os nomes dos empresários envolvidos no esquema e a sociedade exige que também sejam apontados os nomes dos agentes públicos envolvidos, sejam eles políticos com mandato ou sem, sejam funcionários públicos concursados ou comissionados.
Como as administrações das 30 cidades tem prazo de um mês para se manifestar oficialmente, se imagina que nesse período não haverá novidades na Operação Prato Feito. Mas isso não impede que opiniões sejam dadas. Uma delas, a do comentarista Kiko Pagliato, feita na coluna O Deda Questão no Jornal Ipanema (FM 91.1Mhz), no mínimo incomodou o prefeito Crespo, ou ao menos, parte de sua assessoria. Para Kiko, é brincar com a inteligência do sorocabano a afirmação do setor de comunicação da Prefeitura de que a Polícia Federal foi recepcionada no Paço Municipal quando da ação da Operação Prato Feito na manhã de quarta-feira, quando eles chegaram por volta das 8h e deixou muita gente do local em polvorosa. Recepção, explicou Kiko, é quando alguém é recebido e o que a Polícia Federal fez foi cumprir mandado judicial, ou seja, mesmo que não quisesse, por força de lei, a prefeitura tinha que abrir as portas e entregas ao agentes o que eles pediam.
Diante desse comentário de Kiko, o jornalista Eloy de Oliveira, secretário de Comunicação e Eventos da Prefeitura de Sorocaba, me disse que o termo recepção está bastante adequando uma vez, segundo ele, que “o delegado da Polícia Federal elogiou o trabalho da Secretaria de Licitações e Contratos. A pasta apresentou os documentos todos em uma hora. O Kiko ri de falar que foram recepcionados, mas foram. O delegado disse que nunca foi tão bem tratado. O clima não foi de fiscalização do japonês da federal, mas de colaboração”.

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