Veja 7 sinais que deixam claro que os vereadores aprovam a escolha de Flávio Chaves para ser o secretário de Relações Institucionais, tendo o papel principal de mediar os interesses do Executivo e Legislativo

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O novo secretário de Relações Institucionais e Metropolitanas de Sorocaba, Flávio Chaves, foi anunciado pelo prefeito Crespo no final da tarde de quarta-feira e na manhã de hoje, na primeira sessão da Câmara de Vereadores, ele esteve presente. As 18 horas que separaram o anúncio de Flávio Chaves e sua presença na Câmara foram de dúvidas se bastaria a presença de um nome de peso, como é o caso de Flávio Chaves – o único sorocabano a ter sido vereador na Câmara de Sorocaba, prefeito de Sorocaba, deputado estadual e deputado federal – para acabar com o clima de desconfiança que domina a relação dos vereadores com o prefeito, fato intensificado com a cassação do prefeito por 42 dias no ano passado.

Alguns sinais de que será um novo momento deixam claro que os vereadores aprovaram a escolha de Flávio Chaves para o cargo: 1º) a presença de Flávio na sessão, que foi se apresentar aos vereadores (como se isso fosse necessário), foi interpretada como humildade; 2º) a recepção que Flávio teve ainda no estacionamento da Câmara (momento flagrado no registro fotográfico desta postagem e que foi feito pela jornalista Cida Muniz, do Jornal Ipanema) pelos vereadores Rodrigo Manga, Hudson Pessini, Irineu Toledo e Fernando Dini; 3º) o convite feito por José Francisco Martinez para Flávio participar, toda segunda-feira, da reunião da Comissão de Justiça da Câmara – quem conhece Martinez sabe que receber um convite como esse é porque o convidado, de fato, é especial; 4º) os discursos de Wanderlei Diogo (PRP), Anselmo Neto (PSDB), Hélio Brasileiro (MDB), Fernando Dini (MDB), Renan Santos (PCdoB), Silvano Junior (PV) e o líder do Governo, Irineu Toledo (PRB), enaltecendo a história política de Flávio Chaves e desejando sucesso na nova função; 5º) Flávio ganhou os vereadores que ainda tinham dúvida sobre ele, quando disse que “muito mais que um secretário queria ser um companheiro de vocês, porque entendo que a Câmara desempenha um papel importantíssimo na vida de uma cidade” – os vereadores criticam Crespo por entender que ele não trata o Legislativo com respeito; 6º) a promessa de Flávio – de que os vereadores  “não votarão mais nada sem serem informados” – foi como música aos ouvidos dos presentes; 7º) por fim, o que interpreto como a aprovação total do nome de Flávio ao cargo, foi o silêncio em plenário dos vereadores do PT e PSOL. Como diz o ditado “quem cala, consente” e em se tratando de Iara Bernardi, por exemplo, que já teve embate quando Flávio era prefeito no longínquo 1982, se tivesse algo a falar, ela já teria falado.

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