Ver a imagem de Fasiaben com cabelo raspado e roupa de presidiário é chocante. Mas a alegria de ver que a polícia age sem ver o status do investigado é ainda bem maior

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FasiabenPresidiario

No portal G1/Sorocaba, na chamada da matéria que fala sobre novo inquérito instaurado pela polícia a respeito de roubos na Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba (que é uma associação privada que recebia dinheiro público), confesso que me chocou ver a imagem de Fasiaben de cabelos raspados e roupa de detento. Fasiaben foi importante maçon, até ser expulso da Loja Perseverança III, foi vice-presidente do jornal Cruzeiro do Sul e nunca escondeu a vaidade e alegria de frequentar as colunas sociais de todos os jornais e sites da cidade. Porém, me encheu bem mais de alegria em saber que a polícia age independentemente do status do investigado.  José Antônio Fasiaben é provedor da Irmandade e foi preso junto ao vice-provedor Ademir Lopes Soares num esquema onde continuavam a agir mesmo após terem sido afastados da entidade, em 2014, quando a unidade passou a ser administrada pela prefeitura. Eles deram notas fiscais no montante de R$ 25 milhões, deveriam ter pago impostos de R$ 500 mil e pagaram apenas R$ 150 mil.

A foto é de autoria de Carlos Dias (G1/Sorocaba)

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