Vereador limpa gabinete e Procuradoria reforça prisão

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O vereador Marinho Marte limpou o seu gabinete na Câmara de Sorocaba – mesmo como secretário municipal ele mantinha suas coisas no gabinete, onde está desde a eleição de 1982, quando foi eleito pela primeira vez e desde então vem sendo reeleito – e esse ato vem sendo interpretado por experientes pessoas do legislativo como ele tendo jogado a toalha (expressão da luta de boxe de quando um adversário desiste da partida).

Para piorar sua situação, o portal Por G1 Sorocaba deu em primeira mão, na noite de segunda-feira, que a Procuradoria Geral de Justiça reforçou o pedido de sua prisão sob a acusação dele cobrar mensalinho de ex-assessores e coagir testemunhas.

Segundo o documento do MP, os depoimentos demonstraram grau de medo dos seus  assessores e de coação a que são submetidos. O Ministério Público também diz que a prisão será a única forma de dar um mínimo de tranquilidade às testemunhas.

Tentei falar com o vereador desde o período da manhã e ele não atende minhas chamadas.

Na denúncia, ex-assessores afirmaram que, a partir de 2013, Marinho passou a ratear as despesas de correio com os funcionários do gabinete. A cobrança era feita pelo então assessor Ilzo Pereira. O valor do imposto era de R$ 80 por mês e quem não contribuísse poderia ser exonerado. Os depoimentos também afirmaram que, até dois meses atrás, o dinheiro ainda era depositado. A denúncia foi feita por três assessores.

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