Prefeito reconhece aspecto salarial, mas frisa componente político em greves em Sorocaba

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O prefeito Pannunzio disse nesta quarta-feira (6/4), no espaço “O Deda Questão”, no Jornal da Ipanema, da Rádio Ipanema, que reconhece a reivindicação salarial dos trabalhadores nas greves dos servidores públicos municipais no final de março e na greve dos coletores de lixo da empresa Consórcio Sorocaba Ambiental (CSA), responsável pela coleta de lixo e limpeza pública da cidade. Mas não tem dúvida de um cunho político nas duas paralisações: Para Pannunzio, as greves têm funcionado como uma distração para a crise política vivida pelo PT em âmbito nacional. “No momento em que o governo está prensado, o PT tenta reagir, através da CUT [Central Única dos Trabalhadores] e outros, para tentar tirar o foco e distrair. Na greve dos servidores, por exemplo, a movimentação de ir até a minha casa foi política. Lá, não seria resolvido nada”, afirmou. Pannunzio falou, ainda, sobre a possibilidade de uma greve, em maio, dos motoristas do transporte público de Sorocaba. Pelo raciocínio do prefeito de que há forte componente político nas greves, perguntei se ele espera a paralisação dos ônibus mês que vem quando é o dissídio da categoria. Ele respondeu: “Estou esperando que não tenhamos uma greve dos motoristas de ônibus e que eles sentem primeiro para discutir com quem de direito. A prefeitura não é patrão, isso tem que ser discutido com os prestadores de serviço. Aliás, já foi dito a eles que não fiquem na expectativa de repassar qualquer reajuste para a população”.

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