Empresa que ganhou licitação com o menor preço, como manda a lei, não dá conta de fazer o serviço e deixa unidades de saúde sujas em Sorocaba. Situação é usada como argumento de que terceirizar serviço público não é eficiente

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Na semana passada, durante a coluna O Deda Questão no Jornal Ipanema (FM 91,1Mhz) ouvintes ligaram para reclamar da falta de limpeza no PA (Pronto Atendimento) dos bairros Laranjeiras. No final de semana, a situação de sujeira ficou insustentável dentro das UPH (Unidades Pré-Hospitalares) das zonas Norte e Oeste.

O serviço é feito por empresa terceirizada e isso bastou de argumento para os representantes de setores contrários à terceirização dos serviços de saúde usassem as redes sociais para afirmar que terceirização é ruim.

Em tese – afinal por enquanto só se sabe de intenções e especulações – unidades de saúde serão terceirizadas. A prefeitura vai informar o que pretende fazer no dia de 11 de abril quando o prefeito se comprometeu ir à Câmara e falar sobre o assunto.

Mas, pessoa ligada ao governo do prefeito Crespo, me explica que a empresa que fazia o serviço de limpeza não deu conta de cumprir o contrato. Empresa escolhida pelo critério de menor preço que é o que preconiza a lei, ou seja, o problema não é a terceirização, mas a lei de licitações: Você contrata a empresa e, se ela não corresponde, você adverte, multa e rescinde o contrato. Mas isso gera o desgaste manifestado pelos médicos, demais profissionais e usuários do sistema público de saúde.

Oficialmente, em sua manifestação, a prefeitura afirma: A Secretaria de Saúde informa que empresa São Geraldo, que prestava o serviço de limpeza nas unidades de urgência e emergência, foi trocada devido às dificuldades que gerava no serviço prestado, mesmo com todos os pagamentos em dia. O contrato foi rescindido e, neste sábado (17 de março), uma nova empresa assumiu os trabalhos. Nesta segunda-feira (19 de março), os serviços devem ser normalizados.

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