Abdicar de apresentar propostas no tempo de Rádio e TV da propaganda eleitoral para criticar adversários é do jogo. Agora as baixarias anônimas das redes sociais não são

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criticas

Quando o espaço reservado pelo candidato do PT, Glauber Piva, deixa parte do seu tempo da propaganda de Rádio e TV para mostrar o prefeito Pannunzio dizendo que está junto de João Leandro (candidato do PSDB que esconde a atual administração da campanha) ele tem o foco de alertar o eleitor a um fato que ele julga importante e que estava passando despercebido pelo eleitor. Quando o espaço de Hélio Godoy mostra o vereador Crespo pegando pelo braço o secretário da Educação levando o eleitor a ver que esse é o verdadeiro Crespo ele, igualmente, tem a intenção de alertar o eleitor a um fato que ele julga importante e que estava passando despercebido pelo eleitor. Tudo isso faz parte da regra do jogo eleitoral. Alguns podem não gostar, ter preferência por outro tipo de uso do espaço da propaganda, mas precisam aceitar afinal a lei foi feito assim.

Agora o que não é possível que o eleitor tolere e muito menos ajude a disseminar são propagandas anônimas, de mau-caratismo explícito, onde inventam adjetivos contra candidatos que desejam prejudicar. Uma que recebi hoje via WhattsApp é me chocou mostra a fotografia de um candidato a prefeito de Sorocaba colada junto a fotografia de um político nacional com os dizeres: Todos Farinha do Mesmo Saco. Logo abaixo, em outra foto, a imagem de outro candidato a prefeito de Sorocaba com a frase: Alguém Falou Farinha? São ilações imorais, covardes e que o eleitor deve saber lidar com ela. A primeira coisa a fazer é não repassar esse tipo de material. A segunda é afirmar a quem passou que divulgar crítica anônimas e que prejudicam a honra alheia é crime.

A ilustração é da página HumorTardela do Facebook.

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