Empresa de pás eólicas foi beneficiada no Banco Nacional de Desenvolvimento e mesmo assim quebrou
Além da J&F/JBS e Odebrecht, também vai virar assunto na CPI do BNDES o caso da empresa Tecsis, criada em 1995 em Sorocaba (SP) para fabricar pás de usinas eólicas. Durante os governos do PT, virou “campeã nacional” e levou do BNDES US$460 milhões (equivalentes a mais de R$1,3 bilhão), que virou seu maior acionista. De 2014 para cá, com o governo em declínio, a Tecsis faliu e demitiu 7 mil funcionários.
A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder (http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=80864003704) e foi publicada na edição de hoje (01/06/17).
Há duas semanas, em um único dia, a Tecsis demitiu 1,1 mil pessoas e fechou sua principal unidade, no município de Sorocaba, onde há 5 anos teve 7,8 mil funcionários sendo a maior empregadora da iniciativa privada do município (a Prefeitura Municipal segue sendo a maior empregadora).
O colunista ainda informa que além do BNDES, são acionistas o grupo Estáter e a Unipar-Carbocloro, que teve um dos sócios, Frank Geyer, citado na Lava Jato. O BNDES, através do BNDESpar, é o maior acionista da Tecsis, que entrou com pedido de falência na Justiça em março deste ano. São dezenas de credores e a Tecsis deve a apenas um deles mais de R$ 3,5 milhões. Tem até confissão de dívida assinada.