O eleitor brasileiro clama por novas lideranças e novos nomes na política e a mesma lógica se vê em Sorocaba onde a cada entrevista de Flávio Amary, presidente do Secovi (Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo) – entidade que representa mais de 90 mil entidades ligadas ao setor – o que se observa é uma crescente curiosidade a respeito de uma eventual candidatura sua.
Nas redes sociais é dada como certo que Flávio Amary é candidato a deputado federal em 2018 e depois a prefeito de Sorocaba em 2020. Filho de Renato Amary (que dispensa apresentações), Flávio Amary tem 47 anos de idade e desde os 14 vivencia a política, primeiramente acompanhando o noticiário e depois acompanhando o pai que foi prefeito de Sorocaba por duas vezes, deputado estadual, deputado federal e é o padrinho da eleição do prefeito Crespo. Ou seja, está na cultura de Flávio Amary a política.
Na entrevista de hoje na coluna O Deda Questão no Jornal Ipanema (FM 91,1Mhz), quase que a absoluta manifestação dos ouvintes era sobre sua candidatura. Ele não usou a frase, mas a lógica da expressão cunhada por seu pai “Não se abre o guarda-chuva antes de estar chovendo” para dizer que ele não desconsidera essa possibilidade, mas ressaltou que seus compromissos são com o Secovi, onde acabou de ser reeleito para seu segundo mandato para mais dois anos, e que tem alegria e prazer em fazer política no Secovi onde atua na conversa com lideranças políticas das mais variadas cores.
Frequentador habitual do Palácio do Planalto em Brasília e do Palácio dos Bandeirantes em São Paulo, Flávio é tratado com intimidade tanto por Michel Temer quanto por Geraldo Alckmin que sempre lhe perguntam como vai o pai, mas criou os seus próprios laços, como com o prefeito de São Paulo, João Dória Jr., político da nova geração que não teve mandato algum onde pudesse ter se relacionado com Renato Amary. Ministros, secretários e prefeitos fazem parte da rede de contato que mantém agenda sistemática com o presidente do Secovi e isso dá satisfação a Flávio Amary. Mas ele próprio sabe que há esse chamamento e expectativa de que novas lideranças coloquem a cara a tapa na urna é real e seu nome faz parte desses nomes. Ou seja, é questão de tempo.
Entre as dezenas de mensagens que chegaram ao programa, ao vivo, durante a entrevista, publico aqui a manifestação de João Paulo Miranda, o JP, suplente na Câmara Municipal de Sorocaba, onde atuou como vereador do PSDB nas vezes em que o titular , Anselmo Neto, esteve como secretário do prefeito Crespo. Ela explica bem o sentimento dos ouvintes a respeito do quanto Flávio Amary é um nome que agrega entre os eleitores do espectro ideológico do centro para a direita: “Posso ter divergências com o Grupo do prefeito Crespo que o Flávio compõe, mas tenho que reconhecer o preparo e conhecimento dele. Em tempos de ‘outsiders’ ele com certeza agregaria muito na política sorocabana para nos ajudar a varrer essa esquerda que quebrou o país e quer transformar o Brasil em uma Venezuela. Fica aqui meu respeito a ele”.