Corregedoria identifica 1145 auxiliares de educação afastadas do trabalho por 13 mil dias

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O prefeito Pannunzio havia revelado na coluna O Deda Questão (Jornal Ipanema, FM 91,1Mhz) sua surpresa com a quantidade de faltas abonadas por atestados médico de professores e auxiliares de educação da rede municipal e determinou uma investigação do caso por parte da Corregedoria do Município. Os primeiros dados colhidos até agora são mais surpreendentes ainda. Entre dezembro de 2014 e agosto de 2015, as 1145 auxiliares de educação (que ajudam as professoras a educar as crianças em sala de aula) do município apresentaram 6802 atestados médicos no referido período. Como cada atestado tira do trabalho cada auxiliar em média por 2 ou até 3 dias, o total de dias em que as auxiliares ficam fora da sala de aula chega a 13 mil dias.

Estes afastamentos têm várias conseqüências, além das óbvias do ponto de vista pedagógico, tem a financeira, afinal quando uma auxiliar falta é chamado um eventual para substitui-la, porém só existem professoras eventuais e não auxiliares eventuais e as professoras chegam a ganhar quase o dobro do que ganha um auxiliar. Isso significa que além de pagar pela auxiliar que faltou ao trabalho com o abono dado pelo atestado médico, ainda há o custo de pagar a substituta que possui um salário maior.

O objetivo agora é entender o motivo que leva as auxiliares a obterem tantos atestados médicos e se existe alguma facilitação para que se tenha esse atestado.

Em postagem passado sobre este tema, uma professora levantou a questão de que faltam condições de trabalho adequada para a auxiliar. Precisa-se entender o que elas querem dizer com isso e buscar uma forma de evitar que haja tanta falta com atestado uma vez que a falta delas gera praticamente duas folhas de pagamento para o mesmo serviço.

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