Culpa do problema da merenda é do secretário da Educação que busca o ótimo e oferece o ruim aos pais e alunos

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O secretário de Educação da Prefeitura de Sorocaba, Flaviano Agostinho de Lima, assinou o comunicado SEDU nº 57/15 que ordena cortar a jornada diária ou devolver as crianças para suas mães, sempre que estiver faltando comida para a merenda, o que tem acontecido quase que diariamente.

Os problemas da Prefeitura com a empresa prestadora do serviço, a ERJ, são antigos, recorrentes, sem que medidas necessárias para corrigi-la ou substituí-la tenham sido tomadas.

Nem mesmo um processo a Secretaria de Educação fez, pedindo que a Secretaria de Administração resolvesse a questão e isso ocorre porque o secretário Flaviano está perseguindo o ótimo (uma licitação de R$ 120 milhões) e deixou de lado uma alternativa para resolver o problema boa (uma licitação de R$ 70 milhões). A consequência disso é a infeliz (para dizer o mínimo) decisão de mandar os filhos para casa. Além da questão pedagógica que atinge o aluno diretamente há a questão de segurança que transtorna os pais, afinal eles não tem quem cuidem dos filhos.

O presidente da CPI, José Crespo, e os colegas vereadores Izídio de Brito, Waldecyr Morelli e Luís Santos estiveram em diversos CEI’s, para documentar o problema da falta da merenda e farão encaminhamentos: “Um desses encaminhamentos poderá ser judicial, pedindo intervenção do Estado na administração municipal, por inépcia generalizada”, lamentou o presidente da CPI.

Na foto, Crespo segura o braço do secretário em desavença entre ambos há duas semanas.

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