Desapropriações do BRT

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Os trabalhos para a implantação do sistema BRT ganharam mais intensidade na avenida Itavuvu. A retirada das interferências da CPFL-Piratininga e do Saae estão em ritmo acelerado, dando oportunidade para o início das obras efetivas do corredor e das estações terminais do BRT. Máquinas escavam o canteiro central para a retirada das interferências relacionadas à distribuição de água.

O texto acima é de um relise da Prefeitura de Sorocaba e claramente tem o intuito de responder a reportagem do jornal Cruzeiro do Sul que mostrava que depois de anunciado o BRT, toda obra estava parada naquela região.

O fato é que o BRT é um projeto único, ou seja, embora a prefeitura coloque foco apenas nos corredores da Zona Norte (avenidas Itavuvu e Ipanema) ele terá de ser feito em sua integralidade passando, portanto, pelas avenidas São Paulo e General Carneiro como previsto no contrato que financia a obra. Os 18 meses são para a conclusão de todo sistema BRT e não apenas na Zona Norte.

Perguntei ao secretário da Mobilidade e Acessibilidade e presidente da Urbes – Trânsito e Transportes, Luiz Alberto Fioravante, o motivo de apenas 2 das 14 desapropriações terem sido protocoladas pela Prefeitura e ele me garantiu que as 14 já foram feitas e 13 delas serão rapidamente desvencilhadas, sendo que apenas uma, na região do Cerrado, tem divergência de preço tendo sido a área avaliada em R$ 5 milhões pela prefeitura, R$ 7 milhões pelo perito judicial e R$ 12 milhões pelo dono do local.

Com a prefeitura ampliando suas relações com os jornalistas da cidade, promovendo um café da manhã entre os profissionais de comunicação da cidade e da Poder Executivo, e com o competente Leandro Nogueira cuidando dos assuntos da pasta da Mobilidade e Acessibilidade e Urbes – Trânsito e Transportes que os mistérios em torno do BRT sejam dia-a-dia diluídos.

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