São Bento e o sal grosso

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Ainda sem vencer, finalizadas as 5 primeiras rodadas do Campeonato Paulista, somando míseros 2 pontos e dono da pior campanha da sua história no início de qualquer edição deste campeonato, o São Bento melhorou muito de rendimento no jogo contra o São Paulo, comparado ao que jogou contra o Ituano, por exemplo.

Não fosse o árbitro ter acreditado no incompetente (ou ladrão) do bandeirinha que marcou impedimento equivocadamente em lance que Maranhão fez 1 a 0 para o Bentão, depois de bola ajeitada de peito por Alecssandro, e a sorte do time teria sido outra no Pacaembu domingo passado. Aliás, o que diferencia um jogador que ganha milhões (como Hernane) de outros que ganham mil é o gol decisivo que ele marcou na hora em que o São Paulo começava a perder as rédeas da partida, graças a Henal que logo aos 2 minutos do 2º tempo encarnou Rodolfo Rodrigues que na meta do Santos, num imortal jogo na Vila Bemiro, defendeu 5 chutes à queima-roupa numa partida contra o América, senão me engano o adversário. Henal defendeu três bolas seguidas e garantiu o 0 a 0 até ali. Fora o pênalti que ele pegou nos acréscimos de jogo. Fora outras 3 ou 4 defensas importantes.

Superstição

Agora, a mediocridade apresentada pelo São Bento neste início de temporada é azar?

Para o presidente do clube, Márcio Rogério Dias, a resposta é afirmativa. Ao menos isso é o que interpreto de sua atitude, captada pelas câmeras do Esporte Interativo, ou do SporTV, antes do jogo de quinta-feira passada diante do São Caetano, com ele atirando sal grosso por todo o campo do CIC.

No frame que ilustra essa postagem, ele joga sal grosso no gol onde Henal tomou o maior peru da história do São Bento ao jogar a bola para dentro do próprio gol depois que o zagueiro a atrasou para ele despacha-la. Ou seja, não adiantou nada.

Com crendice ou apenas jogando futebol, pouco importa, o fundamental é que os jogadores (experimentados, rodados e competentes) tirem o São Bento dessa incomoda e desonrosa situação que eles, somente eles, colocaram o time. Ainda dá tempo. O torcedor ainda acredita: Vamôganhááá Bentôôôô…

Sal grosso

O que diz a enciclopédia sobre o sal: que seu uso na alimentação vem desde o Homem primitivo. Além de sabor e ajudar a conservar os alimentos, o sal deu origem à designação “salário” aos soldados romanos.

Mas ocorreu a alguém de interpretar o uso do Sal Grosso como um dos mais poderosos métodos de limpeza energética de uma casa, pessoa, ou espaço, creditando a ele o poder de afastar e cortar as más energias, a inveja e o mau olhado, e até acabar com o azar.

Para os místicos, o sal grosso resulta da evaporação da água do mar, sendo composto por dois cristais, um sólido e outro líquido, sendo a água um elemento purificador  por natureza, para além de que pode ser “programada”, isto é, pode ser mentalizada uma intenção e enviada, com a mente, essa intenção para um recipiente com água, sendo que a água regista a energia que lhe é enviada. A este propósito, foram feitas experiências, já há quase duas décadas, nas quais havia recipientes com água e etiquetas distintas, umas com palavras amorosas como “amor” e “gratidão” e outras com palavras negativas, como “ódio” e “mágoa”. Noutras experiências, as pessoas concentravam-se em cada um dos recipientes de cada vez, tendo bons pensamentos e sentimentos de amor enquanto fixavam o recipiente onde estava escrito algo como “amor” e pensando em tudo o que as frustrava e enraivecia enquanto olhavam para o recipiente onde estava escrita uma etiqueta negativa. Depois, as moléculas de água foram observadas microscopicamente e constatou-se que a água para onde tinham sido dirigidas emoções positivas formava padrões lindíssimos, enquanto que a água que havia “recebido” as emoções negativas formada desenhos assustadores. Desta forma se provou que a água “capta”, realmente, as emoções, pensamentos e sentimentos que lhe associamos. Se pensarmos que grande parte do nosso organismo é composto por água, podemos chegar a conclusões interessantes quanto à importância que os nossos pensamentos e sentimentos assumem na vida que temos…

O sal, por ser um cristal, emite ondas eletromagnéticas que podem ser medidas pelos instrumentos de radiestesia.

Uma mistura de água e sal também é capaz de dissipar os iões positivos (as partículas de energia elétrica) do ambiente, restabelecendo a energia. Estes iões positivos podem causar tensão e irritação nas pessoas que se encontram num espaço interior, fechado ou escuro, quando há uma discussão ou uma fase de mágoa, por exemplo.

As lâmpadas de cristais de sal, que hoje são já muito usadas na limpeza de ambientes, ajudam a equilibrar o excesso de iões positivos, porque o iodo salino enriquece o ambiente com iões negativos. O sal é um ionizador natural que absorve o excesso de ondas eletromagnéticas emitidas também pelos aparelhos de televisão e pelos eletrodomésticos em geral, e isso ajuda a criar uma atmosfera saudável.

Os Xamãs da Sibéria atiravam punhados de sal ao ar, para que caíssem sobre as suas cabeças e os limpassem. Abriam a boca para engolir o sal, que assim os purificava também por dentro.

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