Diretório municipal do PMDB começa a construir pontes para amenizar o racha interno da legenda que vem desde a cassação do prefeito

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TrioPMDBO racha interno do diretório municipal do PMDB é evidente desde o processo de cassação do prefeito Crespo, em 24 de agosto, quando o partido teria fechado questão pelo voto favorável ao prefeito e, mesmo assim, Hudson Pessini, Péricles Régis e Vitão do Cachorrão desobedeceram a essa recomendação.

O clima ficou mais pesado há dez dias, quando durante a votação de um projeto, dois vereadores do PMDB, Cíntia de Almeida (a 2ª vice-presidente do partido e que atualmente ocupa cadeira na Câmara como suplente já que Marinho Marte e Fernando Dini ocupam cargos na Prefeitura) e Hudson Pessini divergiram publicamente e Cíntia falou que o partido está rachado em pronunciamento na tribuna.

Porém, hoje, um almoço entre Hudson Pessini, Vitão do Cachorrão e Alexandre Robin (braço direito de Renato Amary, homem forte do PMDB sorocabano, e secretário de Gabinete Central do prefeito Crespo) começou a mudar essa situação. E a fala de Vitão do Cachorrão deixa isso ainda mais evidente: “Se é para unir o grupo e ficarmos fortes, eu fico no PMDB e vamos pra cima”.

A fala de Hudson Pessini também contribui para se entender que se busca o fim de divergências: “Dizem que o Azul simboliza a paz… Parece um sinal”. O azul no caso refere-se à cor da camisa que os três usaram durante o almoço de hoje.

Candidato de 2018

Apaziguada a situação interna do PMDB, fica a expectativa sobre quem o partido vai lançar como candidato a deputado federal e estadual em 2018. Já ouvi que Robin seria o candidato a ser apadrinhado por Renato Amary. Mas ouvi também que Péricles, Hudson e o próprio Vitão teriam interesse de se candidatar.

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