Ironia de Crespo e presença da esposa do prefeito em primeiro ato do novo governo são indicativos do que virá

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CrespoLilianJaqueSe o novo governo Crespo começa com promessas de mudança, com ele se moldando e se abrindo ao apoio dos vereadores, igualmente começa com os mesmos vícios do governo de seus sete meses que levaram ele à cassação: o tom de ironia em algumas manifestações onde a clareza teria evitado interpretações dúbias. A mais evidente, me parece, é ele ter enfatizado uma participação de Jaqueline neste segundo governo que me parece evidente que não existe. Crespo quis se apropriar da popularidade de Jaqueline sem lhe dar o espaço que essa contrapartida exigiria, o que caracteriza a ironia.

Porém, a presença da sua esposa, Lilian Crespo, como protagonista na mesa dos trabalhos do anúncio da equipe que demonstra que ela terá agora o mesmo papel que teve no primeiro governo. Sua presença é vista como se o prefeito estivesse presente em dois lugares (o dele e o dela) e isso inibe manifestação e aproximação de pessoas que podem compor com o novo momento. Um afastamento de Lilian das ações do primeiro escalão seria mais produtivo e acolhedor ao governo Crespo. Ela tem uma personalidade forte a ponto de impedir que exista empatia entre os diferentes que, comumente, cercam o poder de uma prefeitura.

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