Se existe alguém vitorioso em todo esse processo ela se chama Jaqueline Coutinho. Ela sai totalmente fortalecida desse desgastante processo de um embate com o prefeito Crespo (que culminou com a cassação dele) e da principal liderança de um governo de coalização que conseguiu reunir elementos antagônicos do cenário político como o PT e o PSDB. Sua popularidade chega a impressionar. No final de semana todos os políticos presentes no encontro do PTB, em Itapetininga, quiseram posar para foto ao lado dela. Dentro da prefeitura é evidente o reconhecimento dos funcionários públicos.
Claro que essa força é fruto de Jaqueline Coutinho, mas sem dúvida alguma também de Francisco Pagliato Neto, o Kiko Pagliato, que ocupou o cargo de secretário de Relações Institucionais e fez o chamado meio de campo com os vereadores da Câmara de Sorocaba. Sua habilidade permitiu que aflorasse a liderança de Jaqueline Coutinho transformando ele numa liderança política.
Jaqueline, me parece, não tem como recusar a ser candidata em 2018 e, obviamente, se torna uma sombra aos candidatos do PSDB que sustentaram o mandato de Jaqueline nestes 42 dias de governo. Obviamente que eles estão em campos opostos a partir de agora.
Kiko Pagliato, igualmente, ganhou musculatura para se firmar no campo político. Isso é evidente no número de manifestações de pessoas que escrevem ou gravam mensagens no portal da rádio Ipanema.