Mistério sobre comportamento de vereador fica mantido até esta terça-feira

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O vereador Luís Santos, ao contrário da hipótese levantada há dez dias, vai anunciar apenas na manhã desta terça-feira, dia 30 de julho, se vota contrário ou a favor do relatório apresentado por seu colega de Comissão Processante, Hudson Pessini, que se comprometeu a passar a noite de segunda para terça-feira em claro para concluir o seu relatório onde pedirá ou não a cassação do mandato do prefeito Crespo. As alegações finais da defesa do prefeito foram protocoladas na tarde de hoje.

Se a decisão de Luís Santos for a favor ou contrário do defendido pelo relator no relatório fica cada vez mais longe a hipótese de que o prefeito deseje que a Comissão Processante perca o seu prazo, que é o de ter selado o futuro do prefeito até às 23h59 do dia 4 de agosto, ou seja, domingo que vem. Mas, se Luís Santos decidir fazer um relatório paralelo, ficará claro que a estratégia será a de ir até o limite do prazo legal para o fim desse processo legislativo.

Quando entregar o relatório de Hudson Pessini ao presidente da Câmara, Fernando Dini, a Comissão Processante encerrará sua etapa de trabalho mais desgastante. A promessa é de que às 11h da manhã desta terça-feira o relatório seja entregue e, então, caberá ao presidente definir a data da sessão extraordinária para a votação, lembrando que a data só pode ser definida com as 7 assinaturas dos membros da Mesa Diretora e com 48 horas de antecedência. Ou seja, se deixar para o último dia a sessão extraordinária, no dia 4, domingo que vem, a convocação tem que ser feita até dia 2, sexta-feira. Mas caso a Mesa da Câmara faça a convocação da sessão extraordinária ainda nesta terça-feira, a votação poderá ocorrer inclusive no 1 de agosto, na quinta.

Se houver a divergência de voto na Comissão Processante isso indicará, com clareza, que o prefeito já tem pelo menos 1 voto a seu favor, a não ser que na hora do voto o vereador Luís Santos decida contrariar a sua própria opinião. Por lei isso é possível. A Comissão Processante que pediu a cassação da vice-prefeita, há dez dias, fechou questão, ou seja, teve a opinião unânime dos três integrantes, lembrando que ela se salvou com o número mínimo de votos: 7.

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