Não passou de preocupação que o Carandá, o super condomínio com mais de 10 mil pessoas no extremo mais longe de Sorocaba, viesse a ser um grande gueto. Duas semanas após os primeiros moradores chegarem, local tem vida normal

Compartilhar

Campanatti

Secretário Campanatti, na bancada da coluna O Deda Questão na rádio Ipanema com José Roberto Ercolin e Paulo Roberto Jr, afirma que novo bairro vive em harmonia

A presença do secretário da Habitação da Prefeitura de Sorocaba, Maurício Campanatti, na coluna O Deda Questão de hoje no Jornal Ipanema (FM 91,1Mhz) teve a intenção inicial de se ouvir a explicação oficial para o cancelamento da vinda do Ministro das Cidades para a entrega das últimas unidades de apartamentos do local. Mas terminou sendo um pronunciamento oficial, pois partiu da principal autoridade do município depois do prefeito, de que o local vive clima de plena harmonia e a presença da empresa contratada para o recebimento dos moradores, explicando a cada um como é a vida em um apartamento (muitos vieram de casas, outros de casebres de áreas de risco e raros são os contemplados com a habitação que já haviam morado em apartamentos), tem permitido que em duas semanas se projete vida normal para todos que ali moram. Portanto, não passou de preocupação, plenamente justificável diga-se, de que o local viesse a ser um gueto (bairro formado por um grupo de pessoas que são unidas devido a circunstâncias, religiosas, étnicas, sociais e econômicas).

O Carandá é formado por 2560 apartamentos e receberá em média 3,8 pessoas por unidade o que dá uma população estimada de quase 10 mil pessoas no local. É um bairro maior do que outras 8 cidades da Região Metropolitana de Sorocaba. Vale lembrar que ainda não estão construídas escolas no local (as crianças são transportadas de ônibus até a zona norte) e que ainda faltam comércio (existe apenas uma feira semanal lá), estrutura de acesso segura para a estrada que liga Sorocaba a Porto Feliz e equipamentos de lazer.

Comentários