Imagem publicitária de venda do Residencial Salamanca que está em desacordo com o Plano Diretor, segundo decisão da prefeitura tomada com base em ação do Ministério Público
Pelos menos três secretários municipais que estavam com o prefeito Crespo na reunião de secretariado ocorrida das 8h30 às 14h na quarta-feira passada, na sala do chefe do Executivo no 6º andar do Paço Municipal, me confirmaram que ao receber a informação do secretário de Obras, Fábio Pilão, de que as peças de concreto (chamadas de New Jersey)
já estavam na porta de acesso ao prédio Salamanca (equina da rodovia Raposo Tavares com João Wagner Wey), determinando a interdição da obra (leia as postagens seguintes para compreender essa história), ele vibrou como se vê jogadores comemorando um gol no futebol ou até mesmo aquele gesto comum a tenistas ou golfistas que é o de cerrar a mão, levantar o braço ao lado do corpo e descê-lo abruptamente.
Para o prefeito, a interdição desta obra é um recado claro a quem ocupa as áreas para os seus empreendimentos através de jeitinho, onde o que diz o Plano Diretor ou Código de Zoneamento é interpretado ao gosto do freguês. Acabou o balcão de negócios na prefeitura, teria dito o prefeito.
Para o mercado, a interdição da obra do prédio da MRV já entrou para a história (nunca antes um prefeito havia feito isso) e demonstra um comportamento que ninguém ainda, pelo menos das pessoas que ouvi, tem uma opinião formada a respeito: Corajoso ou louco?