O governo Bolsonaro está parado apenas 49 dias após sua posse devido a um conflito entre Gustavo Bebianno, presidente do PSL durante as eleições, e Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro.
Ops! Parado pela briga de dois coadjuvantes?
Gustavo Bebianno foi denunciado pelo jornal Folha de S. Paulo por ter coordenado a criação de um esquema de candidaturas falsas para desviar dinheiro da campanha eleitoral de 2018. Enquanto ministro da Secretaria-Geral da Presidência, ele tentava diminuir o tamanho dessa acusação, se defender e levar a vida. Em sua estratégia para passar tranquilidade ao mercado e ao congresso, disse que havia conversado com o presidente. Ao fazer isso, Carlos – chamado de pittbull pelo próprio pai – disparou no twitter que era mentira.
Mas quem deveria ter feito isso não era o presidente?
Esse é o problema e é isso o que importa: quem governa?
Nas redes sociais, uma enxurrada de compartilhamentos tenta tirar o foco dessa questão, que é a central, afirmando: “Importante não é se Carlos Bolsonaro ou eu desmascaramos Bebianno. Importante é que ele é um farsante. Quando mídias divulgarão isso?”
O que importa é se quem recebeu os votos manda. O que é importa é que o presidente tivesse resolvido o problema no qual seu ministro estava acusado de envolvimento.
Os filhos estão ridicularizando o pai. No plural, mesmo, pois não apenas Carlos, mas Flávio e Eduardo também deixam claro que mandam no governo, o que a Constituição impede.
Sempre ficou evidente que Jair possui limitações e ele nunca escondeu isso (lembram-se quando dizia que o Paulo Guedes seria o seu Posto Ipiranga?), mas daí a ser publicamente manipulado pelos filhos vai uma longa história. História acompanhada muito de perto pelos 7 generais do Exército brasileiro que fazem parte do governo. Generais que demonstram sabedoria e paciência, no momento. Resta saber até quando…