Prefeita decide enterrar idéia do VLT, tema da campanha de 2016, e busca a implantação parcial do BRT, tema da campanha eleitoral de 2012, com pedido de liberação de R$ 136 milhões por parte da Caixa para início das obras

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JaqueBrasiliaA prefeita Jaqueline Coutinho foi a Brasília nessa semana, como já dito, buscar a liberação de R$ 136 milhões, ao invés dos R$ 264 milhões originais, do projeto já licitado do BRT de Sorocaba. Dessa forma, o projeto fica viabilizado, uma vez que não seria mais necessária contrapartida por parte da prefeitura uma vez que na licitação original a contrapartida da prefeitura é excessivamente alta para o momento econômico. De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, a análise do corpo jurídico da Caixa Econômica Federal mostra que o projeto parcial do BRT, com a redução proposta pela Prefeitura de Sorocaba, não altera o objeto do contrato já firmado entre Prefeitura e Caixa, por isso, o parecer deles foi favorável ao pleito municipal.

Vale lembrar que o processo do BRT não está mais no nível no Ministério das Cidades, mas se encontra no Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), para avaliar se o projeto se adequa para a liberação dos recursos, ou seja, sem a contrapartida da prefeitura a Caixa vai liberar os R$ 136 milhões para a implantação parcial do BRT? A essa pergunta a prefeita Jaqueline Coutinho busca a resposta.

Resta, enquanto não sai a resposta, tentar entender o que seria o BRT parcial.

BRT x VLT

A prefeita Jaqueline Coutinho era candidata a vice-prefeita na chapa de José Crespo na campanha eleitoral de 2016 e no tocante ao tema mobilidade ele fez questão de deixar de lado o tema BRT (ônibus rápido) e passou a valorizar o VLT (transporte de passageiros por trem).

Na campanha de 2012, a implantação do BRT dominou os debates e com a vitória de Pannunzio ele saiu do papel após idas e vindas. Como se tratava do último mês do seu governo, Pannunzio não assinou o contrato para implantar o BRT. Crespo, por sua vez, descartou fazer o BRT de Pannunzio sob a argumentação de que o seu custo era inviável para a cidade e passou a propagar o VLT, que dominou a campanha.

Com o mandato de Crespo cassado, quem assumiu a prefeitura foi a vice e ela levou ao seu governo o “coração” do governo Pannunzio (João Leandro e Martinez), deixou de lado o VLT e retomou o projeto do BRT agora sob novas condições.

FOTO: O ministro das Cidades, Bruno Araújo, a prefeita Jaqueline e os secretários Fábio de Castro Martins, da Fazenda; João Leandro da Costa Filho, Gabinete Central, João Donizete de Planejamento e Ronald Pereira da Silva, do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), além do deputado federal Vitor Lippi e do representante do governo paulista em Brasília, Antônio Carlos Pannunzio

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