O prefeito Crespo viajou na tarde hoje a Brasília sabendo da decisão dos vereadores de não aprovarem a criação de 40 cargos de livre escolha do prefeito para quem tem apenas o ensino médio.
O prefeito entende que muitas pessoas que auxiliaram ele na elaboração do Plano de Governo e levaram sua mensagem durante a campanha e que não têm diploma de ensino superior poderiam ser nomeadas para ajudar a concretizar seus compromissos de campanha. Não é pagar ninguém com o dinheiro público, frisa o prefeito, mas ter pessoas comprometidas em mudar a cidade trabalhando. Não se mede a competência de ninguém por um diploma e, portanto, não ter um diploma de curso superior não pode ser empecilho para quem vai trabalhar.
O entendimento dos vereadores, caso nada aconteça até o momento da votação, será pela não criação (veja nota anterior) dos cargos. Ou seja, o prefeito está entendendo que os vereadores estão criando empecilho para ele fazer um governo como deseja e isso terá um preço.
A ordem é clara, se o projeto não passar, uma nova etapa de relacionamento com a Câmara será inaugurada. Acabou o tempo de ser bonzinho. Isso foi ouvido em alto e bom som saindo da boca do prefeito. Não por mim, obviamente, mas por pessoa bastante próxima dele.
Quanto a ida a Brasília, na tarde hoje, Crespo foi sozinho, será recepcionado e terá como cicerone o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que é do seu partido e veio na sua posse.
Nesta terça-feira, Crespo terá encontro com dois ministros (Mendonça Filho, da Educação) e Bruno Araújo (Cidades) e na quarta-feira com Leonardo Carneiro (Esportes). O prefeito volta a dar expediente normal na prefeitura a partir de quinta-feira.