O sorocabano Flávio Amary, recém-empossado presidente do Secovi São Paulo (Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo que envolve desde imobiliária até as incorporadoras do setor, tem 70 anos de existência e representa 80 mil empresas) defendeu publicamente a tomada de posição em relação ao momento que vivia o Brasil de estagnação econômica e conflito político. Apoiado por seus pares fez um discurso duro, que se tornou um manifesto aberto à sociedade, defendendo a saída da presidente Dilma do cargo. Na semana que antecedeu ao impeachment, votado no dia 17 de abril, Flávio Amary e outros diretores do Secovi passaram dois dias em reunião com deputados indecisos em Brasília tentando convencer eles da importância da aprovação do impeachment. Tudo isso ele contou em detalhes na coluna O Deda Questão de hoje (25/04) no Jornal da Ipanema (FM 91,1Mhz). Defendeu que o impeachment era necessário e ele se concretizando no Senado será apenas o primeiro passo para a correção de rumo da economia, ou seja, o controle dos gastos públicos que, simplificadamente, significa o governo gastar menos do que arrecada. O outro pilar dessa problemática, o risco que corre a democracia, na visão de Flávio Amary é uma situação consolidada no Brasil por suas instituições e que não corre risco de se desmoronar. Antes de se manifestar a favor, ele disse que teve toda segurança jurídica de especialistas de que o impeachment não é golpe, que é um ato constitucional e apesar de duro precisa ser usado quando o governo não tem mais capacidade de governar e coloca em risco a economia, ou seja, a produção e o emprego. Flávio Amary pregou bom senso e se diz assustado com a situação onde um advogado agride verbalmente um artista e este artista revida com uma cuspida no advogado (numa referência ao fato ocorrido com o ator José de Abreu e um advogado num restaurante). Ele esperava que Zé de Abreu, que ficou por mais de meia hora no Domingão de Faustão domingo passado, tivesse pedido desculpas pelo cuspida. Acha que seria um sinal de que reagiu de cabeça quente. Mas isso não ocorreu. Flávio Amary pregou a reunificação do Brasil e deseja que atos de radicalismo, de ambos os lados, acabem e que o respeito pela opinião contrária prevaleça.
Presidente do Secovi São Paulo defende o impeachment e a reunificação do Brasil
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