Marco Antônio de Moraes, presidente do diretório municipal do PSOL, protocolou representação no Ministério Público denunciando a prática de utilização dos cargos de comissão da prefeitura para aliciamento de candidatos para a construção da chapa de vereadores do PSDB, visando as eleições municipais de 2016.
Marco Antônio usou declarações do presidente do diretório municipal do PSDB e secretário municipal de Governo e Segurança Comunitária, João Leandro da Costa Filho, em matéria publicada pelo Jornal Cruzeiro do Sul (em 06/04/2016) para justificar a sua argumentação junto ao MP.
Conforme publicado em primeira mão por este blog, o funcionário Jefferson Feitosa foi demitido da prefeitura porque decidiu deixar o PSDB e migrar para o PMN. O Cruzeiro do Sulk avançou ao dizer que além de Jefferson Feitosa, outros funcionários que deixaram o PSDB também foram exonerados, pois mudaram de partido e não cumpriram o objetivo de “fortalecer o PSDB nas eleições deste ano”.
O presidente do PSOL informa que “essa ação caracteriza o uso de recursos públicos como balcão de negócios partidário-eleitoral” e que o noticiado pela imprensa é “confissão pública da utilização do erário público para o favorecimento eleitoral demonstra a falta de compromisso ético e moral da gestão Pannunzio”.
O protocolo da ação contra João Leandro foi protocolado no Ministério Público no final da tarde de quarta-feira, véspera do feriado de quinta-feira (Dia de Tiradentes). A prefeitura não funcionou hoje e o secretário volta ao trabalho na segunda-feira quando terá ciência da ação contra ele. Somente então deverá se manifestar de forma oficial. João Leandro, além de presidir o diretório tucano da cidade e ser secretário municipal, é apontado como membro da chapa para o cargo do Executivo do PSDB em outubro. Se não for o candidato a vice, será o próprio candidato a prefeito do partido.