Superado o nome de deputado, novela da candidatura tucana barra em deputada que não diz sim e nem não

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O deputado federal Vitor Lippi disse em fevereiro que não seria o candidato a prefeito do PSDB neste ano em Sorocaba. Disse para mim, no programa O Deda Questão na ITV (canal 24 da NET) e foi taxativo em dizer que não mudaria de idéia nem que o prefeito Pannunzio, o governador Alckmin e a deputada estadual Maria Lúcia Amary pedissem. Mesmo assim muitos acharam que era apenas um drible do deputado e que eu estava sendo bobo em acreditar. Outro me disseram que Lippi havia sido apenas imprudente em sua declaração e que até o final de maio resolveria. O tempo passou e no ninho tucano já existe a convicção de que Lippi não quer mesmo ser candidato e respeita sua decisão.

A questão é que há pelo menos três semanas a deputada estadual Maria Lúcia Amary está com a decisão em suas mãos. A hierarquia é simples: primeiro se ouviu a vontade do prefeito Pannunzio, que disse não. Depois a vontade do deputado Lippi que também disse não. Chegou a vez dela que até agora não disse sim e nem não. Mas a indefinição sobre o candidato tem deixado um clima de ansiedade muito grande entre os correligionários. “O importante é definir. A partir dai o grupo abraça o candidato e vai pra o pau. A eleição não acaba antes de começar, mas acaba se demorar para começar. Dois caciques desocuparam a moita. Que a terceira cacique (Maria Lúcia) se defina logo”, me afirma um tucano que prefere o anonimato. Logo neste caso é o mês de maio. “Entrar em junho sem o nome do candidato será muito ruim”, conclui minha fonte.

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