Os empréstimos internacionais de seis Estados (São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Paraíba, Distrito Federal e Paraíba) no valor de 2 bilhões de dólares e também de nove municípios brasileiros (Recife, Fortaleza, Florianópolis, Campo Grande, Maceió, Sorocaba, Maracanaú e Jaboatão dos Guararapes) no valor de 1,37 bilhão de dólares saíram da pauta do Tesouro Nacional por tempo indeterminado, o que na prática significa dizer que não há mais um prazo para que o governo avalize a contratação de empréstimos desses Estados e Municípios, ou seja, foram suspensos o aval a empréstimos internacionais, o negócio parou. Oficialmente, o governo diz que deseja analisar em detalhes a questão fiscal de cada governo estadual ou municipal que deseja recursos externos para desenvolver projetos locais. A decisão foi tomada na reunião da Comissão de Financiamentos Externos do Ministério do Planejamento de ontem e tornada pública hoje, quinta-feira, 13 de agosto de 2015.
O prefeito Pannunzio queria o empréstimo internacional para dar seqüência às obras viárias do Sorocaba Total e já tem negociado junto à Corporação Andina de Fomento o valor de US$ 70 milhões, com contrapartida da Prefeitura de outros US$ 70 milhões. Há dois anos o prefeito luta para obter a autorização do Cofiex (Comissão de Financiamentos Externos) para fechar o empréstimo com o Banco Latino-Americano de Desenvolvimento Econômico. Falando sobre a nova etapa de obras viárias do Sorocaba Total, à repórter Rosi Silva do Cruzeiro do Sul no final do ano passado, Pannunzio afirmou à jornalista que essa “vai ser uma das grandes obras do governo”. Pela decisão do Cofiex, salvo qualquer força política, vale a informação oficial de que a autorização de empréstimos internacionais está suspensa por tempo indeterminado.