Vereador da base do prefeito, que já tinha dito que votaria a favor do projeto de reforma, não assina parecer de comissão e obriga o adiamento da votação para dia a ser marcado. A questão é: o que está por trás dessa decisão tão inesperada?

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VotacaoSuspensa

O projeto de lei do prefeito Crespo com a Reforma Administrativa da estrutura de governo do Poder Executivo municipal (relação entre cargos de confiança e de concursados) não foi votado hoje (12/01) na sessão extraordinária da Câmara. A recusa de dois vereadores da Comissão de Obras e Serviços Públicos em darem pareceres sobre a proposta fez com que o projeto saísse de pauta.

O fato de França (PT) não assinar é compreensível, afinal ele disse anteriormente ser contra o projeto. Mas o que levou Fausto Peres (Podemos) à mesma decisão? Fausto anteriormente disse que era a favor da reforma e faz parte dos partido da base do prefeito na Câmara e fez parte da coligação da campanha eleitoral que elegeu Crespo. O que está por trás de inesperada decisão?

Pergunta sem resposta até agora.

O parecer da Comissão de Constituição e Justiça é favorável à votação e ao projeto. Mas são necessários pareceres dos membros de todas as comissões da Casa quando um projeto, como esse da reforma, abrange assuntos de todas as comissões existentes.

A decisão apenas adia a votação. Caso a comissão que hoje não teve as assinaturas seja favorável ao projeto, basta que o prefeito peça nova sessão extraordinária para sua votação. Caso a comissão seja contrária, o plenário vota se concorda ou não com o parecer antes da votação do projeto da reforma.

Na justificativa, França alegou que o projeto “não será votado no afogadilho” e solicitou um tempo maior para a análise da medida. Ele também pediu ao presidente da Câmara, Rodrigo Manga (DEM), que não coloque mais a proposta para ser votada em sessões extraordinárias.

 

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