Primeirament o professor João Negrão (doutor em Ciências Sociais e militante fervoroso do PT) cunhou em letras garafais “Lippi é Cunha” no espaço de comentários deste b log numa postagem em que o deputado federal sorocabano Vitor Lippi afirmou ser favorável ao impeachment da presidente Dilma. Novamente o mesmo professor João Negrão, com as mesmas letras garrafais, cunhou a expressão “Amary é Cunha” também neste blog na postagem onde o presidente do diretório municipal do PMDB, Renato Amary, afirma ser favorável ao impeachment de Dilma. Na manhã de hoje, as paredes do escritório da deputada estadual tucana, Maria Lúcia Amary, e da Urbes (empresa municipal que gerencia o trânsito e o transporte na cidade), amanheceram pichadas com a expressões “Fora Cunha”. A leitura óbvia é a de que qualquer um que se manifeste favorável ao impeachment automaticamente é a favor de Eduardo Cunha, o deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro, presidente da Câmara dos Deputados e que se mantém no cargo graças a manipulações do regimento, de colegas parlamentares e brechas na lei diante da infinidade de acusações de corrupção e mentira no qual está envolvido. A estratégia, clara, é a de confundir a opinião pública numa dicotomia rasa onde ser a favor do impedimento da presidente signifique ser a favor de Cunha. Semioticamente, a afirmação “é Cunha”, usada pelo professor João Negrão, ganha o sentido de adjetivo. O professor imputa a Lippi e Amary uma qualidade. Nos anos 80, os jornais O Estado de S.Paulo e Jornal da Tarde, este extinto, mas na época dos mesmo patrões, cunharam o verbo “malufar” para se referir ao polítoc Paulo Maluf cujo o significado é de domínio público como sendo ladrão. A tentativa do “é Cunha” é o mesmo, ou seja, é chamar alguém (sem dizer) de corrupto e mentiroso.
Assim como malufar (de Maluf) virou sinônimo de ladrão; PT usa a expressão “é Cunha” para criar o neologismo de corrupto e mentiroso a quem receber esta alcunha
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