A deputada estadual Maria Lúcia Amary (PSDB) defendeu o governador e colega de partido Geraldo Alckmin durante entrevista na coluna “O Deda Questão”, do Jornal da Ipanema, pela Rádio Ipanema (FM 91,1Mhz), na manhã de hoje. Segundo ela, a solenidade de inauguração da duplicação da SP-264 rodovia João Leme dos Santos, ocorrida na semana passada, “não teve clima de velório” e sim “de festa”, contrariando o que eu disse na rádio e escrevi neste blogue. Sobre a ausência do governador no evento, Maria Lúcia esclareceu que ele “não desmarcaria sua presença de uma hora para a outra”. E o problema é que na véspera ele voltou de uma viagem nos Estados Unidos e sentiu que era preciso examinar os sintomas que indicavam mesmas dores de quando ele teve divirticulite (doença que levou à morte Tancredo Neves). O governador, precavido, faz acompanhamento para não ter a doença.
Defensora número 1 do governador em toda a região, Maria Lúcia informou que Alckmin se comprometeu a vir até Sorocaba nas próximas semanas para analisar como ficou a rodovia e falar de outras demandas como a inauguração da rede de reabilitação Lucy Montoro anunciada em 2008), a Cadeia Feminina de Votorantim (que está com 95% das obras prontas desde 2014) e até mesmo passar pelo Trevo da Morte na divisa entre Sorocaba e Votorantim que está na pauta de reinvindicações da região há mais de 40 anos. Bastante criticado nos últimos anos por mim, em específico, de que não dá para Sorocaba a devida atenção, a deputada discordou e saiu em defesa do governador: “Dizem que ele não olha para cá, ele olha por nós sim”, diz, referindo-se às melhorias trazidas à região pelo governo do Estado, como a própria duplicação da João Leme.
Colocando o ninho em ordem
A derrota sofrida nas urnas pelo PSDB, que depois de 20 anos deixa o comando da Prefeitura de Sorocaba, também foi bastante debatida na entrevista. Nada muito novo em relação ao que já se falou, mas quando o tema foram as próximas eleições e a conhecida movimentação dentro do ninho sobre os potenciais candidatos a deputado, Maria Lúcia foi incisiva em dizer que a história mostra que não há espaço para dois candidatos a deputado (federal e estadual) dentro do ninho tucano. Lembrou que quando isso aconteceu, na rabeira, apenas ela se elegeu e Renato Amary e Pannunzio (candidatos a federal) e Zé Aílton (candidato a estadual como ela) perderam. Perguntei se a vaga era antes de mais nada de quem vai para a reeleição e ela disse que sim, ou seja, sinalizando que Pannunzio (que deixa o cargo e é apaixonado pela Câmara federal onde foi deputado por 4 vezes) e João Leandro (que preside o partido e ficou em 3º lugar na eleição para prefeito) terão que ter muita capacidade de convencimento para que consigam vaga para serem candidatos em 2018.