Em 12 dias, 45 mortes em Sorocaba por Coronavírus

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O Brasil teve seu 1º caso de coronavírus (Covid-19) anunciado pelo Ministério da Saúde em 26 de fevereiro de 2020 e Sorocaba teve o primeiro caso anunciado pela Prefeitura no dia 24 de março, ou seja, 28 dias depois (2020 foi ano bissexto).

Hoje (26.fev.2021), o país ultrapassa 1 ano do 1º diagnóstico da doença no país e nos 366 dias entre as datas, o Brasil registrou 1 caso a cada 3 segundos. Foram 1.200 diagnósticos por hora. Essas são as médias considerando os 10.390.461 casos de coronavírus registrados até as 18h da 5ª feira (25.fev.2021), o último dado disponível, revela o Portal Poder360 (https://www.poder360.com.br/1-ano-de-covid-no-brasil/coronavirus-em-1-ano-brasil-teve-1-caso-a-cada-3-segundos/).

Na noite de ontem, quinta-feira, a Secretaria da Saúde confirmou que Sorocaba chegou aos 35.495 casos e 754 mortos devido a doença. Nos últimos 12 dias pulou de 709 mortes para 754, ou seja, na média dos últimos 12 dias deste mês, por dia, houve 3,75 mortes na cidade.

A vacinação, o único remédio para evitar a propagação do vírus, segue abaixo do desejado, embora Sorocaba se mantenha na 12ª posição entre os mais de 600 municípios paulistas que estão recebendo doses da vacina. Um número muito pequeno diante da necessidade da população.

A ocupação dos leitos de UTI também voltou a crescer nas redes públicas e particulares, o que fez nesta sexta-feira Sorocaba retroceder novamente da Fase Amarela para a Fase Laranja nas restrições que visam evitar aglomeração de pessoas.

Os abusos seguem flagrantes na cidade e algumas pessoas chegam a zombar da doença reunindo-se em festas clandestinas com mais de 2 mil pessoas, como aconteceu no final da avenida Ipanema há duas semanas, conforme relato de um dono de bar de Sorocaba, tradicional por fazer shows, que segue as regras, está no prejuízo e se indigna com a clandestinidade de eventos que acontecem sem a mínima preocupação dos frequentadores e organizadores e a letargia do poder público para combater o problema.

Aliás, essa falta de preocupação de organizadores e frequentadores é a mesma vista no presidente da República que segue negando a doença um ano após ela ter matado mais de 251 mil brasileiros e estar registrando um novo caso a cada 3 segundos.

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