Investigação sobre escândalo da Santa Casa de Sorocaba dá mais um passo e provedor é acusado de usar dinheiro público em fins particulares

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O provedor da Santa Casa de Sorocaba, José Antônio Fasiaben, que está afastado do cargo enquanto é alvo de investigação por parte da Polícia e do Ministério Público, foi formalmente indiciado pelo crime de peculato, ou seja, acusado de utilizar o dinheiro público do SUS (Sistema Único de Saúde) no convênio particular da irmandade, na época chamado de Santa Casa Saúde. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira (15/12) na Delegacia Seccional de Sorocaba pelos delegados Marcelo Carriel, titular da Delegacia Seccional de Sorocaba, e Alexandre Cassola. A coincidência é que na mesma hora da coletiva dos delegados com a imprensa, Fasiaben também estava no mesmo local prestando depoimento sobre o caso que envolve quatro inquéritos.

Fasiaben compareceu para prestar depoimento acompanhado do advogado José Domingos Valarelli Rabelo, o único que deu um rápido depoimento aos jornalistas para dizer que seu cliente não praticou qualquer delito. Na sequência, conversaram com a imprensa.

No dia 6 de julho passado, o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, designou a promotora Alice Satiko Kubo Araújo, do Ministério Público de Sorocaba, para acompanhar as investigações da CPI da Santa Casa (desenvolvida na Câmara de Vereadores) na esfera cível, já que na esfera criminal o caso pertence à Polícia Civil. José Antonio Fasiaben é acusado de crimes envolvendo um rombo de mais de R$ 50 milhões na Santa Casa.

Dois inquéritos sobre o caso estão concluídos na polícia e outros dois estão em andamento embora emperrados desde o dia 2 de agosto data em que o processo (documentos) foi para o MP. No dia 25 de agosto a Polícia Civil encaminhou ao MP um ofício cobrando a devolução do processo.

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