Quando vi a Urbes pintando de azul a faixa exclusiva de ônibus no corredor da avenida General Carneiro alertei na coluna O Deda Questão no Jornal da Ipanema (FM 91,1Mhz) que ela era muito estreita para o ônibus. Nas redes sociais fotos e textos falando que os ônibus não cabem na faixa são disseminadas com fortes críticas à administração. Falei disso novamente hoje na coluna da rádio e o presidente da Urbes, Renato Gianolla, me ligou para explicar o motivo das faixas estarem como estão. Em resumo, a faixa exclusiva não é definitiva para a avenida General Carneiro uma vez que a obra definitiva, com 3,40 metros de largura cada faixa, será construída quando o BRT (sistema de ônibus rápido) estiver funcionando. Na manhã desta quarta-feira haverá uma audiência pública no Paço para se discutir o tema e daqui duas semanas o edital deverá ser publicado. Se não houver nenhuma contestação na justiça, em julho de 2016 a obra poderá ter início. Agora a Urbes poderia fazer uma faixa maior, mas ao andar de ônibus pela faixa, o presidente da Urbes, engenheiro Renato Gianolla, entende que o motorista profissional (como o que conduz um ônibus) tem habilidade suficiente para nos trechos onde é necessário invadir a faixa do carro fazer isso com segurança. O importante, me diz Gianolla, é que a faixa deu agilidade aos ônibus e isso já é percebido em seus dois primeiros dias de funcionamento. Quanto às críticas nas redes sociais, ele afirma que muitas são feitas por comerciantes que não gostaram da decisão de impedir o estacionamento de carros na avenida, ou seja, criticam porque tiveram afetado o interesse pessoal e não pensam no interesse coletivo de quem usa a avenida.
Nova faixa de ônibus mais estreita é provisória até o funcionamento do BRT em julho 2016
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