O presidente Michel Temer está com dificuldade para urinar por conta de novo estreitamento da uretra e por isso passa por um procedimento cirúrgico no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo nesta quarta-feira.
O quadro, de retenção urinária por hiperplasia benigna da próstata, levou o presidente a ser atendido dentro do posto médico do Palácio do Planalto, de urgência, na terça-feira e como consequência cancelou a sua agenda daquele dia, ou seja, o prefeito Crespo e sua comitiva não foram atendidos e o assunto a ser tratado, o pedido para que seja autorizada a instalação do curso de Medicina na Uniso (Universidade de Sorocaba), ficou para um futuro encontro.
Mas o assunto (pedido de autorização para a implantação do curso de Medicina na Uniso) foi tratado com o ministro da Educação, Mendonça Filho.
A pergunta central (o Ministério da Educação vai autorizar o curso de Medicina na Uniso?) segue sem resposta. Pelo que apurei, Mendonça Filho não quis se comprometer com uma resposta, deixando qualquer exceção nesse sentido para o presidente da República, Michel Temer, uma vez que ele já havia elaborado, a pedido de Conselhos Regionais de Medicina, projeto impedindo pelos próximos 5 anos a abertura de novos cursos de Medicina no Brasil.
A iniciativa da Uniso, em ter seu curso de Medicina, calha com o fato do comando da Igreja Católica (que já é quem está no comando da Uniso) assumir a Santa Casa e ter o objetivo de fazer do local um hospital-escola.
Além do prefeito Crespo, de Renato Amary, do secretário de Gabinete Central da Prefeitura de Sorocaba, Alexandre Robin, fizeram parte da comitiva sorocabana o reitor da Uniso, Fernando Del Fiol; o pró-reitor da Uniso Rogério Profeta; o presidente do Instituto Defenda Sorocaba, Sérgio Reze. Eles foram recebidos pelo deputado federal de Sorocaba, Jeferson de Campos, e pelo deputado federal de Itu, missionário José Olímpio, que levaram a comitiva de Sorocaba ao encontro com Mendonça Filho.