Vídeo de pancadaria dentro do Fórum de Sorocaba viralizou em redes sociais e envolve empresário e professor que estão com pendência judicial

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FundoBrigaForumUm vídeo de 14 segundos a respeito de uma briga dentro do Fórum de Sorocaba viralizou nas redes sociais, em especial em grupos de WhattsApp, na noite de segunda-feira passada.

Coube ao jornalista José Antônio Rosa, no jornal Cruzeiro do Sul (http://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/820981/audiencia-de-conciliacao-termina-em-pancadaria) revelar quem estava envolvido e o motivo da pancadaria.

Trata-se de um caso envolveu o empresário e lutador profissional Leandro Rufino e o professor Osvaldo Abel Lopes Spinoza Dametto. Os dois discutem há algum tempo pendências que foram levadas à Justiça.

Leia a reportagem completa de José Antônio Rosa:

Terminou em pancadaria uma audiência de conciliação realizada na segunda-feira (18) à tarde no Fórum de Sorocaba. O caso envolveu o empresário e lutador profissional Leandro Rufino e o professor Osvaldo Abel Lopes Spinoza Dametto. Os dois discutem há algum tempo pendências que foram levadas à Justiça. Alterado, ao final da reunião, Leandro, que é peso pesado, conforme relatado em Boletim de Ocorrência registrado no 6º Distrito Policial, esperou a saída de Abel, e no próprio corredor do cartório, investiu contra a vítima. O advogado Anselmo Bastos captou imagens da briga com o celular. Ele também teria aguardado a vítima na rua para, supostamente, continuar a agredi-lo, segundo contado no B.O. Abel relatou que foi atingido por socos e chutes, alguns deles na coluna que foi submetida à cirurgia. Algumas pessoas, entre elas advogados e servidores, tentaram controlar o agressor, mas não conseguiram. O próprio defensor de Leandro, Tiago Luiz Risi Taraboreli contou à reportagem que procurou acalmar o cliente, mas também não foi bem sucedido. “O sangue ferve nessas horas, e eu também não sou segurança, muito menos pai dele. Eu disse para ele não fazer aquilo, mas não me ouviu”, argumentou. Taraboreli, porém, afirmou que levou o fato ao conhecimento de policiais militares para que as providências fossem tomadas. Alegou, mais, que Leandro e Abel teriam trocado insultos quando a atividade terminou. Ele também negou que o lutador tivesse esperado a vítima na rua, como

Em nota, a Diretoria de Comunicação Social do Tribunal de Justiça do Estado, declarou que, conforme apurou, “a briga durou apenas alguns segundos e, antes mesmo da chegada da segurança, foi apartada por pessoas que estavam no local”. Os envolvidos, prossegue o comunicado, são partes em uma ação que corre no Juizado Especial Cível da comarca. O texto acrescenta, em resposta a questionamento do Cruzeiro do Sul, que “a segurança do fórum conta com funcionários terceirizados, policiais militares e detector de metais, bem como está em andamento contratação para ampliar o sistema. Detalhes sobre o funcionamento do aparato não podem ser divulgados, por motivos de segurança”.

Abel foi levado pelo advogado Pedro Leonardo Costa de Oliveira à unidade policial para registrar a queixa. O procurador disse ter ficado indignado com a violência e, mais ainda, com a falta de segurança dentro de um espaço onde tais práticas não deveriam acontecer. Em agosto de 2015, um réu que participaria de audiência na 1ª Vara Criminal, tentou fugir do local pulando a janela. Ele era atendido na sala da Defensoria Pública, quebrou os vidros e saltou de uma altura calculada em pelo menos quatro metros. Algemado, correu pela área do estacionamento e pulou o portão que dá acesso à rua. O detento, cuja identidade não foi revelada, foi recapturado por uma equipe do Pelotão Alfa, da Polícia Militar.

O juiz diretor do fórum, Hugo Leandro Maranzano, disse à época que as causas do incidente seriam apuradas e não descartou medidas para reforçar a segurança dentro da unidade. Antes disso ainda, um outro réu conseguiu se soltar das algemas e pular pela janela da sala de audiências da 2ª Vara Criminal. O rapaz também foi recapturado.

O advogado Pedro Leonardo disse que irá encaminhar medidas à Corregedoria Geral da Justiça e à subseção da OAB, além de outras instâncias.

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